Eu sou adepta do Benfica, mas daquelas adeptas nada efusivas!

Gosto quando o Benfica ganha as partidas e títulos.

Sou do Benfica porque o meu pai é, e sempre gostei do clube, uma grande nação, e além do mais tanta gente adora o clube da Luz.

No entanto, muita polémica tem surgido, nos últimos tempos, em redor de situações que em nada glorificam o clube. Acho que deveria ser tudo apurado, e se comprovados os ilícitos, o clube deveria ser punido, assim como acho que vários outros clubes também deveriam ser investigados...

De facto, o que se passa no futebol português em nada dignifica o nosso país.

Mas não é propriamente deste assunto que quero falar, mas sim das atitudes de alguns adeptos...da violência que este desporto gera e que não consigo entender porquê!

É incompreensível que uma pessoa agrida a outra só por causa de um jogo de futebol; só porque foi marcado um golo em fora de jogo, entre outras situações.

Quem ganham os milhões ou milhares são os jogadores, não nós! E há assuntos que de facto são importantes e que nos devemos preocupar, mas não com atitudes agressivas, como é óbvio!

 Se todos os adeptos fossem como eu, apoiavam as equipas portuguesas nas competições europeias! O campeonato nacional é o campeonato nacional, competições europeias é a representação do nosso país. Eu quero que as equipas portuguesas tenham um bom desempenho!  Eu quero que além do Benfica, o Porto, Sporting, Braga...Seja que clube for, ganhe.

Eu torço sempre pelo Nelson Évora apesar de ser do Sporting! Ele além do Sporting representa Portugal!

Caramba! É assim tão difícil, para muitos serem como eu?!

Eu decidi dar uma companhia ao meu Félix, a Luna, uma gatinha que fui buscar ao canil/gatil. Como já o aqui disse, nunca tinha entrado num local como este, e o que vi, na parte dos gatos, foi uma divisão comum cheia de gatos, todos misturados, sendo que a que adotei se encontrava numa espécie de jaula grande, que eu julguei que ali estava, pois foi uma forma de juntarem toda a sua família, e por terem sido ali deixados há pouco tempo.

Assim que peguei na minha Luna reparei de imediato que tinha imensas pulgas, e perguntei se já lhe tinham dado algo para as pulgas, ao que a senhora disse que tinha dado um spray, mas que não tinha resultado...Querem mesmo saber, acho que não foi dado nada aos gatinhos!

Preenchi um documento com os meus dados, para ficarem com o meu registo.

Assim que saí do canil/gatil, dirigi-me de imediato a uma loja de animais para comprar uma pipeta, já que me disseram que a gatinha tinha mais de 3 meses, mas não sabiam ao certo quanto tempo tinha. Coloquei logo de imediato a pipeta, para que não infestasse a casa e pegasse ao Félix. Depois comprei um comprimido para desparasitar, sendo que só dei metade deste, pois ela ainda é pequena. Depois de todo este tratamento, pensei em esteriliza-la, e perguntei ao canil/gatil se o poderia fazer lá, uma vez que muitos locais destes permitem esta benesse a quem adota. Disseram-me que não esterilizam animais, e que o tinha de fazer noutro local!

Passados mais uns dias, chego a casa, e assusto-me ao ver que a Luna não tem pêlo acima do seu olho direito! Penso logo em sarna, e pego nela, e vou de imediato ao veterinário! Assim que lá chego colocam-lhe um termómetro, e acusa febre (39º), e o veterinário, administra-lhe antibiótico, através de uma injeção, e prescreve uma pomada para lhe colocar. Isto foi tudo na segunda, e ontem fui lá novamente para mostrar como ela estava, e o veterinário disse que estava melhor, e explicou-me que o que ela tem é uma bactéria que pode ser pior que a sarna, e eu perguntei se pode ter pegado ao Félix, ao que disse que será pouco provável, e disse-me que teria de lhe ligar hoje para saber se já tinha o medicamento que terei de lhe dar, para que fique boa.

Com toda esta explicação, o que eu quero dizer é que têm de se esforçar, os canis/gatis, para que as pessoas adotem. O que quero dizer com isto, é que têm de ter mais cuidadosos com os animais. Eu sei que têm muitas dificuldades, tudo bem, mas ao menos que me tivessem dado a gatinha sem pulgas! Eu não a escolhi num dia e fui busca-la nesse mesmo dia, por isso, ao menos tinham-na preparado! Se a minha gatinha tem este problema, o mais provável é a restante família também ter!

Tirei uma foto à gatinha e enviei, por mensagem de Facebook, para o canil/gatil, para saberem o que se está a passar com a minha Luna, para ficarem atentos ao que poderá acontecer aos outros gatinhos, aliás a todos os que se encontram naquela sala!

Mas não estou arrependida em ter adotado a Luna, pelo contrário; sinto que salvei a vida a um animal!

Eu confesso  que nunca fui adepta das praxes, e por isso participei em muito poucas, uma vez que discordava da grande maioria.Não tem nexo proferir cânticos com imensos palavrões quando o que vais fazer numa faculdade é estudar, aprender, formar-te numa determinada profissão. Em que curso superior se refere que os palavrões fazem parte das profissões? E já agora, discordo totalmente de um estudo que refere que as pessoas mais sinceras são as que dizem palavrões!!! Muitas que dizem palavrões são umas mentirosas, e às vezes más mentirosas!!! Disparate!

Prosseguindo!

Há muitos abusos nas praxes, e quem diga que não, está a MENTIR, não tenho problema nenhum em dizer isto porque já fui estudante, e irrita-me profundamente o estudante que o diz aos microfones da comunicação social! Poderá não os haver em algumas faculdades, acredito sim, mas noutras há demasiados exageros, que por vezes terminam em mortes ou idas aos hospitais.

Se te considerares anti-praxe não quer dizer que não possas usar traje académico, podes usar, até porque és tu ou os teus pais que o vão pagar, não as comissões de praxes.

Na faculdade onde estudei, um colega que entrou na segunda fase declarou-se anti-praxe, e os "doutores" disseram logo que estava proibido de usar traje, ao que ele lhes perguntou se são eles que o compram para todos os estudantes! Os "doutores" responderam que não, mas que era proibido! O que é que o meu colega fez de seguida foi comprar o traje e aparecer trajado! Tenho de dizer que Adorei a atitude.

Eu usei o traje académico, e nunca praxei ninguém, aliás até  proibi de praxar, pois, no meu último ano de curso, a sair da escola fui puxada com violência pelo braço por alunos do 2º ano, que me queriam obrigar a estar de joelhos e a caminhar naquela posição. Como é óbvio recusei, e disse, muito zangada que não é assim que se tratam os caloiros (se bem que assim o fui tratada); revelei que era do 4º ano, e mandei os caloiros que estavam de joelhos embora descansados para casa, e aos estudantes trajados do 2º ano disse-lhes que quando eu estiver trajada ficariam proibidos de praxar, e ai deles que eu visse a trataram mal os caloiros. Dei estas ordens sem estar trajada, o que supostamente não é permitido. Obviamente que a partir daquele dia me devem ter ficado a odiar.

Praxes como ajudar nas instituições, em atividades em prol da sociedade, essas sim concordo, pois além de se ajudar os outros, os jovens podem a partir daqui construir amizades. 

Chamem-me "betinha" ou o que quiserem, mas é esta a ideia que defendo.

E deixo um conselho aos jovens: não te transformes em alguém diferente para agradar aos outros ou ser aceite por grupos, pois poderás perder-te! Mantém a tua essência!

Uma prima minha, com a qual não tenho afinidade, a qual não me convidou para o batizado da filha mais nova (apenas convidou da mais velha, algo que me surpreendeu, mas fui), a qual não me deseja feliz aniversário, nem feliz Natal, nem Feliz Ano Novo...soube, não sei como, de que tenho cancro da mama! A semana passada envia-me uma mensagem por Facebook, e quando vejo o nome desta pensei: o que é que esta quer?! Qual o meu espanto, quando abro a mensagem e leio que soube que tenho algo na mama, e que posso contar com o seu apoio! Educadamente, apenas respondi "obrigada".

Posso estar a ser demasiado fria e insensível, mas não é deste apoio que preciso; não é de "pena" que preciso. Preciso sim, do apoio daquelas pessoas que desde sempre me apoiaram, e continuam a apoiar.

Ontem fiz a biopsia, e uma amiga disse que me ia fazer o jantar e o que precisasse, mas eu recusei, e disse-lhe que vou precisar é para quando for operada, pois não quero ir para casa dos meus pais, pois eles não estão em condições psicológicas para me lá ter. A minha mãe está com depressão, e o meu pai também está bem! 

Já disse à minha mãe que poderão depois ir lá a casa todos os dias, ir passar os fins de semana a minha casa, dormir lá, assim sempre saem de casa.

Duas amigas minhas disseram-me que me irão ajudar, com as tarefas em casa, e a fazer-me companhia.

Eu não quero perder muita autonomia, e por isso quero ficar em casa, junto dos meus gatos.

Eu mentalizo-me sempre para o pior, para deste modo não ser tão difícil; mas também com uma massa com mais de 3 cm...

No próximo domingo vou com os meus pais a Fátima, para solicitarmos que seja benigno, e o que tenho seja apenas retirado!

Tento focar-me apenas na viagem aos Açores, mas isso é algo impossível! Só me irei esquecer um bocadinho de que estou doente quando tiver aterrado em São Miguel!